Dando sequência às ações de prevenção das chuvas, representantes das secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Semad, Obras e Serviços Urbanos - Semobs e Regional Nacional realizaram, nesta terça-feira (18/10), uma vistoria nos córregos da avenida A e Nacional para avaliar quais intervenções são necessárias.
No córrego localizado na avenida A, no bairro Pedra Azul, será realizado o desassoreamento total, correção do leito d'água para seu trajeto natural e o cadastramento de duas nascentes no programa Contagem das Nascentes, garantindo a preservação delas durante as intervenções. Também haverá a realização de plantios no entorno para haver a valorização ambiental dessa área.
Já no Córrego Nacional, no bairro Tijuca, além do desassoreamento do local, a equipe irá realizar o desentupimento de duas das três galerias, garantindo maior passagem para a água.
Após as intervenções, as equipes da Regional Nacional e Semobs irão executar um trabalho de mobilização com os moradores do entorno, explicando a importância de não jogarem lixo e entulho na margem dos córregos, pois podem acarretar inundações durante a época de chuva.
Os córregos integram o “Caminho das Águas”, um programa desenvolvido pela Prefeitura de Contagem que tem como missão realizar um diagnóstico dos principais cursos 'd 'água assoreados e com risco de inundação. A partir desse diagnóstico é possível realizar um trabalho preventivo de desassoreamento e recuperação do leito de córregos no município.
Segundo o superintendente de Controle Ambiental, Eric Machado, o programa irá contemplar cerca de 70 córregos, com limpeza geral, remoção de areia, lodo e outros sedimentos do fundo de rios, córregos e lagos. Mais da metade dos córregos levantados pelas secretarias e regionais já foram limpos ou sofreram alguma intervenção para corrigir os problemas que podem acarretar danos para a população durante o período chuvoso.
“Desde 2021 não temos casos de grandes inundações em Contagem e, isso, é graças ao trabalho preventivo que temos realizado. Somos um dos poucos municípios que faz isso na Região Metropolitana. Escolhemos as prioridades para realizar o desassoreamento legalizado, com processo de licenciamento ambiental para ocorrer sem danos ao meio ambiente. A partir disso, fazemos vistorias durante o processo de desassoreamento e também monitoramos as áreas durante o período de chuva”, explica.
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